Através de um levantamento estatístico expedido, baseado em banco de dados do “Olhar Oceanográfico” da Faculdade de Oceanografia da UERJ, coordenado pelo Prof. David Zee, foi possível diagnosticar os 15 locais de maior risco por ressacas na orla carioca. O estudo foi fundamentado em ocorrências de acidentes decorrentes de eventos climato-oceanográficos extremos que se abateram no litoral do município do Rio de Janeiro entre 1991 e 2016. Foi possível identificar 89 ressacas significativas ao longo dos últimos 25 anos. Caracteriza-se como ressaca significativa, evento extremo que tenha causado algum tipo de transtorno à segurança e/ou funcionalidade urbana da cidade do Rio de Janeiro.
Trata-se de um estudo preliminar e sucinto visando responder com rapidez a identificação dos locais de risco na orla carioca. Tal iniciativa procura orientar a sociedade e autoridades competentes na melhor gestão do risco e da segurança pública.
- Ranking dos locais mais impactados e de maior risco na orla do Rio de Janeiro (1991 – 2016)
A tabela 1 mostra os impactos considerados para avaliar o nível de risco em trechos da orla oceânica do Rio de Janeiro.
Tabela 1: Tipos de impactos reportados para a construção do ranking da Tabela 2.
A tabela 2 mostra os trechos de maior ocorrência de impactos entre 1991 e 2016 (maio).
Tabela 2: Ranking dos locais de maior risco por ressacas na orla do Rio de Janeiro.
Figura 1: Locais de maior risco nas praias do Leblon, Ipanema, Arpoador e Copacabana.
Figura 2: Locais de maior risco nas praias da Barra da Tijuca e São Conrado.
Figura 3: Locais de maior risco na praia da Macumba.
Escrito por Maria Carolina Chalegre Touceira/ Editado por Gabriela Lima